"Yo mano, colé? Tá me tirando mermo? Vai tomar no c*" [ Um garoto qualquer de cinco meses de idade ].
Absurdamente estranho o nível que a sociedade conseguiu chegar. Não estou forçando no estranho, é sério.
Parece que as pessoas seguem o nível da tecnologia: quanto menores, mais as funcionalidades são impressionantes. A diferença é que não são necessariamente boas.
Vamos às minhas historinhas (risos).
Bem, para os que não sabem, sou residente da cidade "maravilhosa", Rio de Janeiro, no Brasil
Em frente à minha casa, há uma praça pública, com uma quadra
Ao longo do dia, crianças
Eu moro REALMENTE na frente da praça, ouço tudo. É uma bosta quando os funkeiros metem um carro com duzentas e cinquenta e nove caixas de som altas, mas isso num outro post. Voltemos às crianças: ELAS SÃO CANIBAIS. Essa é minha outra teoria.
"Fotossíntese ou canibalismo?" Acho que vou fazer uma enquete na comunidade do orkut.
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Ah... elas xingam o dia inteiro.
Acho que as mães provavelmente não se incomodam mais com o que os filhos fazem ou deixam de fazer, falam ou deixam de falar. Desde que meu garotinho seja pegador, por mim tá beleza.
O leque de palavras chulas é enorme, quando balança não venta, cria um furacão. Se bobear, os garotinhos sabem xingar até em catalão (rimou, foi sem querer, de verdade).
Bem, eu estava indo para a faculdade numa terça-feira. No caminho eu passo por uma árvore enorme, que fica nesta praça. No momento em que estou passando por ela, BEM EMBAIXO, vem uma criança VOANDO do alto. Não sei se foi uma tentativa de suicídio, se ela estava imitando o Batman ou testando a gravidade, mas foi estranho. Bem estranho.
Imagine: você está totalmente frustrado por ter que ir pra um lugar longe da sua casa para assistir mais de duas horas de matemática aplicada. De repente, um gremlin vem berrando ao seu encalço, caindo de cinco metros de altura que nem uma aranha. O que você faz?
Eu simplesmente parei e vi o garoto girar o corpo 360° e cair em pé como um gato que comeu lixo radioativo. Devo ter ficado ali uns dois minutos.
Nesse meio tempo, ele ficou me encarando, tentando usar seus super-poderes para enxergar a minha alma. Então, veio a linda frase:
"Tá olhando o que irmão?" e me mandou tomar no orifício corrugoso localizado na parte inferior-lombar da minha anatomia. Mas, com outras palavras, no meu c*.
Fiquei atônito, dei uma aulinha de bons modos e parti. Me senti útil naquele dia. Afetado, mas útil.
Ele pareceu ignorar (que surpresa) e foi lá treinar kung-fu jogando futebol. E xingar, é claro.
Além disso, os molequinhos cada vez menores estão aprendendo a arte de dar em cima de meninas e sentir vontade de ter relações sexuais.
Já vi um menino de uns cinco anos de idade mandando a piadinha do coqueiro pra minha irmã.
"Lá em cima daquele morro tem um coqueiro. Se o côco cair, rola ou não rola?"
Acho que nunca ri tanto na minha vida. Sem exagerar, porque o exagero nunca é uma opção. A não ser que você vá fazer um post.
Um abraço, fiquem com Deus,
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